Hoje não é a quinta do tbt, mas também é um bom dia para relembrar um bom filme. E por falar em bom filme, quem lembra-se de “Dirty Dancing: Ritmo Quente”? (1987). Com a brilhante performance de Patrick Swayze, o filme arrancou suspiros de moças encantadas com a beleza do protagonista, que três anos mais tarde contracenaria com a linda Demi Moore, em “Ghost: Do Outro Lado da Vida” (1990).
O filme conta a história de uma jovem que quer descobrir o mundo, aproveitar a sua juventude e liberdade. O que logo é frustrado quando ela descobre que seus pais, haja a vista, muito tradicionais e conservadores, principalmente, seu pai, irão passar o verão de 1963 junto a ela num resort na calma região de Catskills.
Porém, ela conhece Johnny (interpretado por Swayze), um instrutor de dança do resort, destemido, atrevido, corajoso e, claro, muito bonito. Devido a peripécias que vão acontecendo no decorrer do longa, ele a coloca como sua nova parceira de dança, entretanto, ele precisa ensiná-la a dançar o “ritmo quente” para impactar os outros, e principalmente, ela mesma.
O casal de dançarinos acaba se apaixonando mesmo com a proibição do pai (Jerry Orbach), que não gosta do comportamento de Johnny, porém, ela não dá muita importância a isso. Essa história não é muito diferente de algumas que são ouvidas em todo lugar, o tempo todo, como se fosse um drama shakeaspereano. E de fato, a moça (Jennifer Grey) continua firme em seu propósito de aprender a dançar com seu “affair” e passa a encontrar-se escondida com Johnny.
O final dessa história só podia acabar em enfrentamentos e confrontamentos sociais e familiares. O casal desafia e torna uma noite simples em uma noite mágica e contagiante, que mostra sangue, coração e emoção em cada passo do “ritmo quente”. O diretor Emile Ardolino acertou quando jogou em cena, a mulher, na época, vista como espelho exemplar da família, como um ser pensante, de vontades e capaz de aceitar e vencer desafios.
Mas se o filme é sobre recordações de momentos de desafio, resistência, luta e vitória, também é sobre recordação musical, já que a música “(I’ve had) the time of my life”, composta por John Morris, ganhou as paradas musicais de diversas rádios. Ou seja, vale a pena apaixonar-se pelo filme e também pelas suas músicas e, principalmente, pela vida, que é como uma dança, parafraseando o filme sueco de 1940, “A vida é uma dança”, e o palco é o cinema. Divirta-se!
Texto por Michele Souza
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