Profissões de sucesso
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Profissões de sucesso, felicidade e riqueza. Dá pra ter tudo isso?

Colunas

Profissões de sucesso, felicidade e riqueza. São as três coisas que todo mundo quer ter, mas o significado delas é diferente para cada um de nós.

 

Eu aposto que um dia já passou pela sua cabeça aquela pergunta clássica “O que eu vou ser quando crescer?” e, nessa hora, você provavelmente tentou pensar em algo que te trouxesse sucesso, felicidade e riqueza. E aí, já conseguiu?

 

Faz alguns dias que o meu coach me passou uma tarefa de assistir um filme, quando ele me falou o nome do filme eu pensei “poxa vida, mas esse filme é tão velho, já devo ter visto umas 28 vezes”. E para piorar a situação, não tem na Netflix (sim, estou bitolada na tia Net, me julgue) e por isso eu acabei protelando a tarefinha (agora o meu coach já sabe disso, malz ae).

Mas uma frase do meu coach não saia da minha cabeça: “assista com a mentalidade do coaching”. Pensei: “Uai, será que ainda vou ver algo novo na 29ª vez (e contando…) assistindo esse filme?”

 

Se você não sabe o que é coach acesse esse artigo que escrevi falando um pouco sobre esse tema com base em um outro filme

Mas veja esse depois, clica com o botão direito e pede para abrir o link em uma nova aba. Deixa ai em “banho maria” para ler depois. Combinado?

 

Bom, se estou aqui escrevendo é por que eu finalmente assisti o bendito filme e sim, vi algo novo e resolvi compartilhar com você. Então, vamos lá.

 

 

Será que  profissões de sucesso trazem felicidade e riqueza?

O filme em questão é o “De Repente 30”, um clássico da sessão da tarde, o que alias, resolve o problema de não ter na Netflix (ou não). E ele responde essa pergunta com um belo NÃO. Bem assim mesmo, em caixa alta, bem na nossa fuça.

 

Vamos para uma breve sinopse… Uma menina que está comemorando seu aniversário de 13 anos, apaixonada por uma revista de moda em que uma das capas destaca uma matéria que diz “30 é a idade do sucesso”. Lógico que ela sofre as crueldades da escola e ainda junta com o seu interesse por garotos e a ansiedade para ser mais velha e se parecer com as mulheres da revista.

Uma brincadeirinha da menina popular da escola faz ela entrar em uma crise existencial e é quando tudo começa. Ela deseja ter 30 anos. E acorda com 30 anos.

 

Agora vai rolar spoiler, por que não tem como falar sem falar. Entendeu?!

 

Ela se vê com a idade do sucesso e percebe que conquistou tudo o que ela sempre quis e, principalmente, uma ótima carreira. Do que estamos falando aqui mesmo? Profissões de sucesso, felicidade e riqueza.

Aos poucos ela vai vendo que não tem amigos, se afastou do seu melhor amigo da infância, se afastou de sua família e então ela entende que mais perdeu do que conquistou.

Mas, se é para ver com um olhar de coaching…

Será que para conquistar algo temos que abrir mão de outras coisas? A gente vive tentando se encaixar em um meio social e fazemos coisas inacreditáveis para isso.

Nós sabemos diferenciar aquilo que realmente queremos daquilo que fazemos só para nos encaixar em um grupo? Pare de ler esse texto (só por um segundo, depois volta aqui) e pense no que você faz hoje. Reflita se é realmente isso que você gostaria de estar fazendo.

 

É normal termos dificuldade de abrir mão de algo, as incertezas da vida, os arrependimentos. Aaahh, os arrependimentos, algo tão complexo. A gente se arrepende mas, não seríamos nós sem eles.

A jovem percebeu que as suas escolhas a fez perder muita coisa e, ao mesmo tempo, conquistar outras.

 

Está tudo de ponta cabeça, e agora?

Sabe o que achei mais incrível nesse filme? É a leveza com que ela levou essa mudança brusca.

Ela tinha 13 anos, acordou com 30 e toda carreira construída e uma vida pessoal um pouco despedaçada. Ela poderia pirar, entrar em parafuso, dramatizar… Mas, ela simplesmente se adaptou, estudou para se dar bem no trabalho, procurou as pessoas que amava e se reinventou.

Ela aproveitou cada uma de suas conquistas e em nenhum momento ela se julgou por seus erros, apenas procurou resolve-los. Sem maiores lamentações.

E a gente aqui, fazendo da nossa vida um filme. Que ironia não?!

Talvez a gente precise levar a vida como se tivesse 13 anos. Com inocência, sonhos e leveza.

 

 

Por Mayara Scalon









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