“Lisbela e o Prisioneiro” No Cineclube Provocação
Para comemorar o Cinema Brasileiro, o Cineclube Provocação debate o filme de Guel Arraes “Lisbela e o Prisioneiro” de 2003. No dia 5 de novembro celebra-se o Dia do Cinema Brasileiro, pois em 1896 houve a primeira exibição pública de um filme em terras brasileiras. No dia 19 de junho comemora-se o dia em que foram registradas as primeiras imagens em movimento em território brasileiro, no ano de 1898, pelo ítalo-brasileiro Afonso Segreto, o primeiro cinegrafista e diretor do país. O filme de Arraes é interpretado por Débora Falabella e Selton Mello. Um filme que trás uma pacata cidade do interior de pernambucano e a simplicidade de sua população. Os sonhos, as paixões, as esperanças e as limitações de uma cidade interiorana, com poucas possibilidades de aventuras e com um futuro marcado pela cotidianidade e a falta de expectativas.
A história é simples, um vendedor de afetos e ilusões percorre cidades, encantando e conquistando novos clientes, vendendo um elixir da felicidade, que resolve todos os problemas de suas clientes e se ela não estiver satisfeita, Leleu fará o teste para comprovar o caminho dessa felicidade. Leleu é quase um coach do amor nos dias atuais, um menino que sobreviveu às diversas dificuldades, que saiu atrás de um Zeppelin e se encontrou no mundo, sobrevivendo às transformações da sociedade.
O elenco é maravilhoso, além dos atores principais, conta com Virgínia Cavendish e Marcos Nanini. Uma trilha sonora com Caetano Veloso com “Você não me ensinou a te esquecer” e Elsa Soares com “Espumas ao Vento”. Fazem estremecer qualquer coração e sensibiliza até os mais ansiosos e ávidos por viver um grande amor. Acredito que essas sutilezas fizeram deste filme um dos mais assistidos de 2003. O filme foi levado a 200 salas de cinema e teve um público de mais de 1 milhão de espectadores, em uma época em que os streamings ainda não eram tão importantes.
Pessoalmente, “Lisbela e o prisioneiro” tem um marco pessoal, retornando ao Brasil em 2003, ele foi a razão da minha permanência no país. Convidei uma amiga para assistir a um filme no Cinema Itaú da Avenida Augusta em São Paulo. Nós nos encantamos com o filme, com a música que é o amor dos personagens. Depois do filme uma pizza e um vinho chileno na Pizzaria Frevo, onde fomos expulsos, porque ali, não era lugar para beijos e amassos. Logo na moderna São Paulo e principalmente na Augusta. Era um 11 de setembro de 2003 e um ano depois, em 8 de setembro, nascia minha filha Sophia, que o romance marcou com esse belíssimo presente na minha vida.
Assista o debate do filme “Lisbela e o Prisioneiro” de Guel Arraes no Canal do Youtube do Cineclube Provocação.
Viva o cinema e o Cineclubismo goiano e brasileiro.
Por Francisco Lillo
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