Capitã Marvel
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Capitã Marvel: a verdadeira receita de empoderamento feminino

Colunas, Notícia

“Acho que não sou quem você pensa”. (Capitã Marvel)

 

Capitã Marvel é um daqueles filmes que já começa te dando um nó na cabeça e aguçando a sua curiosidade. Com apenas um final de semana, o filme já alcançou o segundo lugar de bilheteria no Brasil, R$ 51,5 milhões, perdendo apenas para Vingadores: Guerra infinita (2018), com R$ 65 milhões. Mas o fato é que o longa-metragem é uma verdadeira receita de empoderamento feminino.

Parece que as diretoras de cinema estão acertando em suas produções, como é o caso de Patty Jenkins, com a sua Mulher-Maravilha (2017), e agora Capitã Marvel com a direção da norte-americana Anna Boden. No filme, a heroína mais empoderada do Universo Cinematográfico da Marvel (MCU) é, na verdade, uma ex-agente da Força Aérea Norte-americana, Carol Danvers (Brie Larson), que começa o filme sendo uma recruta da raça alienígena Kree, que é inimiga da raça dos Skrull. Diversos acontecimentos ocorrem e a protagonista é levada ao seu planeta de origem, o C-53, vulgo planeta Terra.

Capitã Marvel - Goose

Ao chegar à Terra, ela é incumbida pelo seu líder Kree (Jude Law) a impedir a invasão dos Skrull, porém, nesse ínterim, ela descobre a verdadeira história sobre a sua vida e seu passado, além de conhecer o agente da Shield, Nick Fury (Samuel L. Jackson), que mais tarde vai formar a “iniciativa vingadores”, além da gata Goose, que na segunda cena de pós-crédito irá vomitar o Tesseract que ela engolira, fazendo alusão à história evolutiva da famosa joia do espaço.

 

 

Os Easter eggs nossos de cada dia

Easter eggs são os queridinhos do momento, mas o que é mesmo um easter egg? A melhor tradução para a expressão é “ovo de páscoa virtual” (já que ovos de páscoa costumam conter surpresas dentro) ou “pegadinha virtual” (pode apresentar teor humorístico), e surgiu no mundo da informática para indicar algo (tesouro, bônus) escondido em filmes, músicas, games. O primeiro jogo a incluir um easter egg foi o Adventure, da Atari, lançado em 1979.

E claro, que os fãs de Capitã Marvel amaram os inúmeros easter eggs presentes no filme, como, a homenagem e aparição de Stan Lee, as músicas e bandas dos anos 90 (“Please, Mr. Postman”, “Come as you are”), os filmes que são mostrados quando a heroína cai dentro da Blockbuster vídeo, como, Hook: a volta do Capitão Gancho (1991), True Lies (1994) e Começa (1983) são alguns clássicos que são referenciados na telona. E, claro, o filme mais aguardado de todos os tempos, Vingadores: ultimato, no pós-crédito. Outro easter egg importante foi a rápida aparição no metrô da roteirista criadora do lema da Capitã: “Higher, further, faster”, em  2012, Kelly Sue Deconnick.

Há várias outras referências no filme da heroína brilhante, mas vamos finalizar com um último, a filha da melhor amiga de Maria Rambeau (Lashana Lynch), a garotinha Mônica (Akira Akbar), que foi inclusive a primeira a utilizar o nome de Capitã Marvel. Como assim, duas capitãs Marvel? Calma! Lá vai a explicação. Mônica aparece na HQ, em 1982, em Amazing Spider-Man, como uma policial de New Orleans, que pode transformar-se em qualquer forma de energia. Depois, ela passou a utilizar o nome Photon até utilizar o nome atual, Spectrum. É também a garotinha que vai ajudar Carol a mudar a cor do uniforme da Capitã com cores da Força Aérea Norte-americana.

 

Capitã Marvel

“Eu não preciso provar nada para ninguém”

Capitã Marvel é sobre equilíbrio emocional, sobre razão versus emoção, sobre empatia, sobre colaboração, amizade, justiça etc, mas principalmente sobre opinião própria e atitude. Por isso, a heroína está no top 10 das mulheres mais empoderadas dos quadrinhos e do cinema. Ela tem força, tem garra, mas também tem muita atitude e muita opinião própria. Mas nem sempre foi assim. No começo da trama ela é uma garota insegura, por não conhecer bem seu passado e por estar sempre rodeada de pessoas, que sempre a deixam com a autoestima baixa, lhe rotulando de fraca, incapaz etc. Mesmo assim ela sempre demonstra muita personalidade.

E, de fato, a heroína chegou para deixar os machos “alfas” em segundo plano, o que ficou bem explícito quando o agente Fury passa por uma inteligência artificial fora da Terra, que o identifica como um macho que não oferece nenhum risco como inimigo. De personalidade forte, explosiva, a Capitã Marvel passa por um processo durante o filme, supera as etapas da vida em que ela fora rejeitada e considerada fraca, e ergue-se vitoriosa, marcando o confronto final com muita atitude e opinião própria: “eu não preciso provar nada para ninguém”.

 

Quer mais empoderamento do que esse? Que possamos nos espelhar no exemplo da Capitã e não perder de vista nenhum ingrediente dessa receita de autoestima, porque autoestima rima com sucesso.

 

 

Por Michele Souza

 

 


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  • Para saber mais sobre o filme Capitã Marvel, clique aqui!

 


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