“É um mundo difícil. Os fortes se aproveitam dos fracos aqui embaixo”.
“O nome dela é Alita e eu conheci ela em um mangá”. Sim, Alita é o nome da personagem de Yukito Kishiro que ganhou vida no cinema, e que com apenas um final de semana de exibição nos cinemas brasileiros já arrecadou aproximadamente 6 milhões de reais. Alita: anjo de combate (2019) é uma adaptação de ficção científica do diretor Robert Rodriguez.
Já é tradição do cinema transformar personagens e heróis dos quadrinhos em personagens das telonas, e o público ama isso. Afinal, todo mundo se inspira em algo ou alguém. E no universo geek, todo mundo é fã de algum super herói. E, você é fã de quem? Conta para a gente depois nos comentários, porque eu já vou contar aqui e agora. Sou muito fã do Batman e de como ele abstrai as situações difíceis e sempre age com equilíbrio para solucionar os problemas.
Já o empreendedor norte-americano Jim Rohn diz que nós somos a média das cinco pessoas com quem mais convivemos. Se tomarmos essa premissa como verdadeira, podemos dizer que nós somos a média dos cinco filmes que mais assistimos. Se o filme é uma construção sócio-histórica, ideológica, com um roteiro dirigido por alguém cheio de anseios e desejos, com conhecimentos e habilidades, quando assistimos aos nossos filmes preferidos (várias vezes), estamos carregando contextos, vozes e diversas ideologias e discursos sociais.
Neste sentido, a sétima arte é uma ótima propulsora de entretenimento, mas também de conhecimento, que proporciona reflexões, emoções, e nos impacta de alguma forma a querermos mudar algo ao nosso redor ou até mesmo sermos melhores como pessoas, para outras pessoas, para a natureza e o planeta em geral. Assistir filmes em casa com a comodidade e experiência positiva que a Netflix proporciona é extremamente fácil, mas não se compara com a experiência de ir assistir um filme dentro de uma sala de cinema.
A percepção é totalmente outra, já que você não está sozinho, mas rodeado de poltronas com pessoas de vários contextos e bagagens culturais diferentes, que exprimem reações e emoções diferentes, gritam, choram, pulam etc, e te levam a pensar o filme ali com vieses comportamentais tão distintos. Afinal, os filmes são produções feitas para pessoas. Com que frequência você tem ido ao cinema?
Alita: uma história empática
Alita é destemida e determinada mesmo não se lembrando como fora criada. Ela é uma cyborg ou uma trans-humana, sem memórias de sua “criação”, que foi feita por um cientista, que a encontrou nos escombros de uma guerra futurista. Mesmo sem lembranças, ela é extremamente habilidosa nas artes marciais. Como toda história de homens-robôs sem passado, Alita vai atrás do seu, enquanto trabalha como caçadora de recompensas. O que ela não espera é se apaixonar no meio do caminho.
O enredo de Alita pode não parecer original e meio “mais do mesmo”, mas ao olhar mais profundamente para a história, é possível ver que o filme é muito mais sobre humanos do que sobre robôs. E é essa a lição que Alita aprende, mesmo sendo uma “máquina”, a garota compreende o que é empatia e quer fazer conexões mais empáticas, e até apaixona-se por Hugo, outro caçador de recompensas.
O apocalipse das máquinas
De fato, o longa-metragem é uma produção que vale a pena ser assistido, já que nos faz refletir sobre a existência e essência humanas, sobre comportamentos em plena era de avanços tecnológicos sem precedentes.
Será que é possível receber uma parte robótica para se integrar ao nosso corpo e ainda continuar com a mesma essência humana? Ou estamos cada vez mais virando máquinas?
Por Michele Souza
Mais informações:
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