Em tempos de especulações intergalácticas, sempre é bom fazer reflexões sobre esta temática que vem povoando o imaginário de muita gente.
E isso não é de hoje, “Star Trek” e “Star Wars”, são exemplos de filmes que, desde a década de 1960/ 70, já abordam o povoamento e domínio espacial. E são inúmeros os longas-metragens sobre galáxias remotas, estrelas e vida fora da atmosfera terrestre. Nem a Marvel ficou de fora do tema, estamos falando de “Guardiões da Galáxia” (2014). Também vale a pena assistir “Gravidade” (2013) e “Interestelar” (2014).
Mas o filme que originou a reflexão de hoje sobre o planeta Marte, trata-se de “Perdido em Marte”. Lançado em 2015, dirigido por Ridley Scott e baseado no livro homônimo do norte-americano Andy Weir, o filme narra a história de uma missão enviada a Marte com o astronauta norte-americano Mark Watney (Matt Damon).
No decorrer da missão, Watney é dado como morto, ganhando até um funeral honroso na Terra. Entretanto, o astronauta não está morto e tenta de todas as formas, encontrar uma maneira de se comunicar com os responsáveis pela tripulação, que estão no planeta Terra.
E enquanto isso não ocorre o astronauta tenta manter uma vida “normal” em Marte. Ele faz a contagem do tempo pelo número de sóis, um sol significa a duração de um dia, dois sóis significa a duração de dois dias. Para sobreviver, o astronauta precisa começar um processo de colonização em Marte. Para isso, ele faz uma plantação de batatas improvisada em um tipo de estufa. E faz planos para ir ao encontro da próxima tripulação já agendada para pousar em outra localização.
Neste ínterim, no Centro Espacial de onde a missão partiu, Mindy Park observa que as imagens do planeta Marte estão um pouco diferentes, o que faz com que ele acredite que Mark ainda esteja vivo e peça ajuda para encontrá-lo. Com isso, após algum tempo um rover localizado perto do astronauta perdido é hackeado e a comunicação é estabelecida com ele. Os planos para resgate começam a ser traçados, mas alguns contra-tempos começam a surgir, como, a destruição da sua plantação de batatas durante o sol 134, destruindo assim, seus suprimentos.
O dia do resgate chega, e claro, que também com muitos obstáculos, que precisam ser solucionados para que o astronauta não morra e se perca para sempre no espaço.
Sem mais spoiler, o fato é que este filme é um retrato bem próximo das tentativas e especulações que giram em torno da pergunta: “Há vida em Marte?”. Ao contrário do que alguns pensam, o tema é muito mais real que fictício e vai ao encontro de missões como a do empresário e filantropo, Elon Musk, fundador da Tesla Motors e SpaceX, que almeja “levar 100 humanos em segurança em Marte até 2028”. Vamos para o planeta Marte?
Por Michele Souza
Gostou deste conteúdo?
Preencha seu Nome e E-mail abaixo para receber mais novidades do site